Neste conto, te convido a olhar com otimismo e propósito para sua vida. Ao ouvi-lo e deixar as imagens crescerem vivas, você estará nutrindo seu mundo interno com subsídios que poderão fazer toda a diferença em momentos de escolha.
Assim como o alfaiate do conto, meu desejo é que eu e você possamos nos questionar, enxergar e agir naquilo que melhor podemos fazer no momento e ao final, passar o que vivemos adiante através da história que contamos. Então com grande prazer a Contoterapia te apresenta…
O Alfaiate
Certa vez, um alfaiate foi convidado a fazer um terno para um cavalheiro rico. Quando o traje foi concluído, o cavalheiro ficou encantado com ele e disse ao alfaiate que ele poderia manter o tecido que sobrara.
O alfaiate estava exultante! Ele nem sempre tinha a chance de fazer as roupas de que precisava e pensou consigo mesmo.
“Hmm, qual é o melhor uso que posso fazer deste material?”
Então ele pegou sua fita métrica e mediu e cortou, e mediu e cortou, e mediu e cortou, depois enfiou a agulha e costurou e costurou até fazer um bom colete.
Ele usava aqui, usava lá, usava em todos os lugares.
Durante dias, semanas e meses, até que começou a se desgastar.
“Que pena”, pensou. “Adorava esse colete, talvez haja algo mais que eu possa fazer com ele?”
Então ele pegou sua fita métrica e mediu e cortou, e mediu e cortou, e mediu e cortou, depois enfiou a agulha e costurou e costurou até fazer uma bela gravata borboleta.
Ele usava aqui, usava lá, usava em todos os lugares.
Durante dias, semanas e meses, até que começou a se desgastar.
“Que pena”, pensou. “Eu amava esta gravata borboleta – bem, talvez haja algo mais que eu possa fazer com isso?”
Então ele pegou sua fita métrica e mediu e cortou, e mediu e cortou, depois enfiou a agulha e costurou e costurou até se tornar um pequeno botão bastante agradável.
Ele usava aqui, usava lá, usava em todos os lugares.
Durante dias, meses e semanas, até que começou a se desgastar.
“Que pena”, pensou. “Adorava esse pequenino botão, mas agora é apenas um fio, talvez haja algo mais que eu possa fazer com ele?”
Eu sei ”, ele disse.
“Vou transformar isso em uma história.”
E ele fez.
Abraços,
Anna Rossetto
Contoterapia
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