Olá, eu sou Anna Paula Isernhagen Rossetto e incentivo o uso de contos e histórias como ferramentas de desenvolvimento pessoal. Para isso, idealizei e venho aprimorando uma metodologia que utiliza o pensamento sistêmico e simbólico para criar contos que nutrem nosso mundo interno, constroem nossa subjetividade e transformam nossas emoções e percepções de mundo. Essa metodologia, carinhosamente chamada de Contoterapia®, abarca também, em seu nome, meu propósito de vida de trabalhar com contos.

Atuo em consultório desde 2016, criando contos e oferecendo novas narrativas como terapeuta integrativa, contadora e criadora de contos. ​ Tenho formações diversas, o que se deve ao fato de ser inquieta, curiosa e geminiana. Curiosidade e comunicação são pontos fortes na minha personalidade. Tenho uma inclinação para pensar no significado e no peso de cada palavra, pois acredito que as palavras que pronunciamos não só refletem as imagens do nosso mundo interno como também criam o mundo externo que experienciamos. ​

Após uma iniciação transformadora, fiz um aprofundamento em Comunicação Não-Violenta no Brasil e mais tarde na Inglaterra, e foi uma mudança de vida e paradigma tão significativa que por um tempo organizei grupos de estudo e prática baseados no livro homônimo. Esse detox do modelo mental dualizado de julgamento de uma vida inteira pede prática. Empatia, compaixão, conexão, respeito, autoconhecimento emocional e autenticidade na comunicação precisam de espaço. E eu posso dizer com certeza que, quando dou o espaço necessário, a vida se ilumina de dentro para fora e de fora para dentro, resultando em relações ganha-ganha. ​

Enquanto estava no Brasil, fiz uma pós-graduação em Contação de Histórias e Musicalização Infantil, e um curso de Contoexpressão, que resultou na publicação em coautoria do meu primeiro livro. Foi uma delícia fazer essa especialização e este curso, pois aprofundaram meu olhar para a importância de estimularmos nossa imaginação e de quanto as histórias constroem nossa subjetividade. Mas foi graças ao primeiro curso de contadora de histórias, feito com uma psicóloga antroposófica no Brasil, que escolhemos a Inglaterra como morada, pois aqui existe uma faculdade antroposófica e, dentro do campus, a Escola Internacional de Contação de Histórias, que tem mais de 20 anos e forma pessoas de todo o mundo.

Aprender o ofício do contador de histórias sob essa perspectiva fez toda a diferença na maneira como conduzo cursos e oficinas hoje em dia e como uso essa prática, não para performar ou educar, mas sim para desenvolvimento pessoal. ​ Comecei minha jornada acadêmica me formando em Administração e, apesar de quase ter escolhido Direito por gostar de embasamento e dialética, saber administrar foi fundamental nesta minha vida de curiosa. Depois de formada, fui morar nos EUA onde aprendi muito sobre humildade, num período onde trabalhei como caixa, barista, faxineira, diarista. Voltei para o Brasil, viajei novamente para fora do país, dessa vez para a Irlanda, e o que era para ser 1 mês, virou mais de 1 ano. Fui seduzida pela simpatia e magia daquela ilha, conhecida como ilha verde, e acabei ficando muito mais tempo do que havia planejado. Foi um ano de muitas viagens pela Europa, trabalhando como garçonete e também como assistente administrativa na Bolsa de Valores. ​

Quando voltei para o Brasil, resolvi honrar a formação acadêmica, então o trabalho em consultoria e importação foi a experiência da vez. Reconheci meu companheiro de tudo; falo "reconheci" porque nos conhecemos na pós-graduação em Planejamento e Gerenciamento Estratégico, mas eu não me lembrava dele (porque ele era de outra turma!). Companheiro de vida, de relacionamento, de crescimento, de filhos, de perrengues, de alegrias, viagens, dívidas, sonhos, decepções, conquistas, lutas, aprendizados... ​ Depois disso, a vida corporativa de consultoria já não era mais o meu chamado, pois percebi que a maternidade estava pedindo passagem. Fiz uma escolha. Virei confeiteira, trabalhando de casa e vendendo biscoitos e brigadeiros na rua. E nessa alquimia do fogão, preparei o ninho para receber os filhos, me preparando para dar lugar ao feminino receptivo que sabe que todas as coisas têm seu tempo. Os filhos vieram, a confeiteria solo não resistiu, os conflitos começaram. ​ Caramba! Por que ninguém avisa que a maternidade traz à tona lados nossos que o convívio social não revela? ​ E aí, essa outra parte da jornada por mim mesma realmente começou a valer, todas as experiências e formações anteriores se mostraram importantes e úteis nesse lugar sagrado de mãe, mas nem de longe foram suficientes. Então, fizemos uma formação em algo que revolucionou nossa percepção de vida e a maneira como lidamos com nossa saúde, a Reprogramação Biológica®.
Com ela, resolvemos muitos dos nossos conflitos de saúde com informação. Eu sei, parece loucura resolver febre, cistite, alergia de pele, dor de ouvido, e por aí vai, com informação, mas é fato, estamos fazendo isso desde então e é reconfortante perceber que nossos filhos até agora não precisaram recorrer a antibióticos e afins. Claro, se precisar, é para lá que vamos, porque bom senso e responsabilidade são vitais, mas os anos estão passando e ainda não chegamos no ponto de precisar, o que considero um grande sucesso maternal e estou super disposta a compartilhar isso com você. ​ Depois disso, esse lado curioso de mim mesma me levou ao Coaching Pessoal e, embora eu tenha muitas ressalvas com a prática dessa profissão, tive que concordar com Albert Einstein quando ele disse que "são as perguntas que movem o mundo". E dessa experiência, o que ficou foi a postura de focar na resolução. E já que mencionei Einstein, preciso dizer que fui arrebatada de vez pelos contos e histórias quando ele afirmou que "A imaginação é mais importante que o conhecimento. O conhecimento é limitado. A imaginação circunda o mundo." Eu fico emocionada! ​

No começo de 2019, nos mudamos e atualmente moro com minha família no norte da Inglaterra. Tem sido uma jornada que não sabemos quando e se vai terminar, mas até então, vem nos proporcionando grandes aprendizados em família. Hoje, a Contoterapia® é esse caldeirão alquímico de escuta empática da CNV, essas perguntas que mobilizam, essa autoconsciência biológica, sistêmica e familiar da Reprogramação Biológica®, tudo entrelaçado pelos contos, metáforas e símbolos das Contações de Histórias. Cada vez mais a Contoterapia® se dirige para um lugar que proporciona estrutura, um espaço seguro para fazer a travessia da ponte entre mundo visível e invisível, entre pensamento linear e circular, entre mundo concreto e imaginal. O objetivo é promover a prática, para que a experiência alcance a autonomia e cada um que por aqui passar, esteja mais familiarizado com essa ponte que tem na imaginação um recurso de cura!